Moss-Hotel é uma parábola da existência humana. Do derradeiro «ser pensante». Por aqui cruzam-se personagens. A quem a vida aconteceu, a quem o passado se fez e perfez. Mas que, entre páginas e capítulos, param diante de nós, como dois amantes que, sem saberem, se desintegram diante da objectiva de uma câmara de filmar. Onde cada leitor é testemunha. Observador de cada personagem ao erguerem-se das páginas para tomarem corporalidade no meu fumo.

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Beatriz Hierro Lopes